Testes confirmam Césium 137 de Fukushima no Salmão do Canadá

A marca da contaminação global de Fukushima foi confirmada na forma de césium 137 Fukushima no litoral oeste dos Estados Unidos e do Canadá por pesquisadores do Woods Hole Oceanographic Institution (WHOI).
 

WHOI é um projeto científico financiado coletivamente que munitora a pluma radioativa que vaza das usinas nucleares destruídas de  Fukushima, no Japão, contaminando através do Pacífico, a América do Norte, e com o tempo, todo o hemisfério norte.

Amostras da água do mar foram coletadas em vários pontos do litoral e testadas durante o ano de 2016. A radiação também está sendo monitorada no Canadá por pesquisadores da iniciativa Fukushima InFORM, da Universidade de Victoria. A pesquisa canadense é levada adiante pelo químico oceanografo chemical Jay Cullen. Ambas confirmam, a contaminação de Fukushima está na América do Norte.

(Continue lendo a matéria em Inglês)

Testing Fish for Radiation in Sushi Restaurant

Testing Fish for Radiation in Sushi Restaurant

Cesium 134 is called the “footprint of Fukushima” because of its fast rate of decay. With a half life of only 2.06 years, there are few other places the dangerous and carcinogenic isotope could have originated.

It is important to note that airborne radioactive fallout from the initial explosion and meltdowns at Fukushima in 2011 reached the US and Canada within days, and circled the globe falling out wherever the currents and precipitation carried it — mostly to places unknown to this day. Even still, radioactive iodine 131 was found in municipal water supplies in places like Pennsylvania and Massachusetts shortly after the initial Fukushima accident — a triple meltdown ranked by EnviroNews USA as the most destructive environmental catastrophe in human history.

The samples from the Oregon coast measured around 0.3 becquerels per cubic meter for cesium 134. Researchers in both the US and Canada said the recently detected radiation levels were extremely low and pose “no risk to humans or the environment.” Sadly, NBC, the New York Post, USA Today, and even The Inquisitr amongst others, took the bait and reported the same thing.

Medical science and epidemiological studies have demonstrated time and again that there is no safe amount of radiation for a living organism to be subjected to — period. With each subsequent exposure, no matter how small, the subject experiences an increase in cancer risk. In the wake of Fukushima, several governments, and certainly the Japanese government, have raised the “safe” annual limit for radiation exposure for humans — this critics say, to lower legal liability and to placate concerns from the public, in an increasingly radioactive world. Now, many concerned citizens look on in concern, waiting for more testing and data on ocean waters and the seafood they so greatly enjoy.

Fonte: EnviroNewsTv

 

 

Donald Trump pode apertar o botão nuclear?

Cerca de 42% dos norte-americanos dizem ter reagido com “medo” à eleição de Donald Trump, de acordo com dados do Instituto Gallup. A campanha que liderou desde junho de 2015 pode ser resumida em uma combinação de grandes promessas –de recuperar as técnicas de tortura por afogamento simulado até revogar a reforma da saúde, construir um muro ao longo da fronteira com o México ou deportar imigrantes ilegais– e poucos detalhes sobre como realizar legislativamente tais mudanças. Mas no dia 21 de janeiro Trump terá acesso a uma longa lista de poderes presidenciais que vão desde os códigos nucleares até a possibilidade de revogar as grandes reformas de seu antecessor, Barack Obama, para cumprir sua promessa de eliminar cerca de vinte regulamentações vigentes.
Manifestação diante da Suprema Corte contra o presidente eleito por suas propostas relativas à imigração
Manifestação diante da Suprema Corte contra o presidente eleito por suas propostas relativas à imigração SHAWN THEW EFE

O medo de mais de quatro em cada dez cidadãos pode ser justificado pelo fato de que em 8 de novembro, além da presidência, os republicanos obtiveram maioria em ambas as casas do Congresso. A partir de 2017, a instituição concebida para exercer controles e limites sobre as ações do presidente pode acabar facilitando suas manobras. Na terça-feira, o líder republicano Paul Ryan disse em Washington que está “em sintonia” com as propostas de Trump.

O sistema constitucional norte-americano se baseia na separação dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. A presidência de Trump significaria então um desafio sem precedentes a esse equilíbrio por estar acompanhada pelas maiorias republicanas na Câmara dos Representantes e no Senado, o caminho livre para nomear juízes conservadores na Suprema Corte e os poderes presidenciais herdados da expansão de autoridade iniciada pela administração Bush depois dos atentados de 11 de setembro de 2001 e continuada mais tarde pelo presidente Obama na luta contra o terrorismo.

Em seguida, examinamos o que o presidente eleito Trump pode e não pode fazer quando tomar posse em 20 de janeiro.

Pode apertar o ‘botão nuclear’?
O botão nuclear é, na verdade, um cartão que possui todos os códigos para ativar o lançamento da bomba atômica. O presidente dos EUA é acompanhado em todos os momentos por um membro do Exército que leva a maleta com todas as informações necessárias para levá-lo a cabo. O militar que transporta esses dados viaja com o presidente no Air Force One, no veículo presidencial e se hospeda no mesmo hotel ou residência quando não está na Casa Branca, sempre sob a proteção do Serviço Secreto. A maleta, de acordo com o livro Breaking Cover (Rompendo a Cobertura), inclui um manual com todas as opções de ataques, os bunkers onde o presidente pode se proteger e um mecanismo para verificar a identidade do mandatário no caso de querer ativar o lançamento.

Os EUA implantaram cerca de 900 ogivas nucleares entre 10 e 20 vezes mais poderosas que as bombas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki, e prontas para serem ativadas. Como explica Bruce G. Blair, especialista em segurança nacional da Universidade de Princeton, “com um único telefonema, o comandante-em-chefe tem virtualmente um poder ilimitado para ativar as armas nucleares a qualquer momento”. Blair diz o presidente não precisa do conselho ou da aprovação do Senado e nem seria questionado pela Suprema Corte. O processo, no entanto, implica uma série de mecanismos em que estão envolvidos os líderes do Pentágono encarregados de alertar o presidente de qualquer ameaça e de preparar depois uma resposta que ele, neste caso Trump, considere adequada.

Pode construir um muro na fronteira?
Trump atenuou sua promessa de construir um muro ao longo da fronteira com o México desde que ganhou as eleições, admitindo que em algumas áreas será “apenas uma cerca”. Para fazer isso, é necessário que o Congresso aprove o orçamento milionário da construção. O presidente também precisaria do apoio do Congresso para mudar a política de segurança na fronteira, por exemplo, aumentando o número de agentes que trabalham nela, porque implica num aumento do orçamento destinado a essa finalidade.

Pode deportar três milhões de imigrantes ilegais?
A política de deportações depende do Departamento de Segurança Interna e o presidente tem o poder de decidir como ela é aplicada. Assim como Obama ordenou que fosse dada prioridade à deportação de imigrantes ilegais com antecedentes criminais –como agora promete Trump–, o presidente eleito pode estrear no cargo pedindo que se aplique a ordem de deportação de qualquer imigrante em situação irregular. O republicano também poderia anular o decreto pelo qual Obama concedeu uma autorização temporária de residência e de trabalho para jovens imigrantes ilegais que estudaram nos EUA. Só precisaria aprovar uma ordem executiva rescindindo as atuais normas.

Pode desfazer a reforma da saúde?
O fato de que a lei conhecida como Obamacare tenha sido aprovada pelas duas Câmaras legislativas implica que, para revogá-la, os republicanos precisam de uma supermaioria no Senado, um mínimo de 60 votos, que não possuem (nas eleições de 8 de novembro totalizaram 51 cadeiras). Isso torna difícil para Trump suprimir a legislação na íntegra, mas os republicanos podem eliminar algumas seções, como as ajudas para as pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza ou os subsídios que serviram para que milhões de norte-americanos da classe média comprassem planos de saúde.

Pode retomar o uso de tortura em interrogatórios?
Trump prometeu durante a campanha que “aprovaria as técnicas afogamento simulado” e até “coisas muito piores”. A administração Obama assinou um tratado que proíbe a tortura e outros castigos degradantes considerados ilegais pela legislação norte-americana e internacional. Em 2009, também assinou uma ordem executiva que punha fim aos abusos cometidos durante a era Bush. Trump poderá assinar um decreto similar logo depois de assumir o poder indicando exatamente o contrário.

Pode ampliar Guantánamo?
Obama mandou fechar a prisão que ainda abriga 60 prisioneiros na basEl Paíse militar norte-americana em Cuba. Trump não apenas indicou que quer mantê-la aberta, como também quer “enchê-la de gente ruim”. Nesse caso, tem o apoio das mesmas maiorias no Congresso que se opuseram à iniciativa do presidente democrata.

Pode lançar ataques com drones sem permissão?
Trump terá em suas mãos o programa de combate ao terrorismo que, por iniciativa do presidente Obama, ampliou os ataques com drones no exterior, incluindo aqueles que têm como objetivo cidadãos norte-americanos. O presidente republicano poderia usar as mesmas justificativas jurídicas para realizar tais ataques sem consultar o Congresso (alegando que garantem a segurança nacional) e até mesmo ir além, já que pode se apoiar em ordens de atuação internas e não em regulamentações impulsionadas pelo poder Legislativo.

Fonte: El País

Fukushima: uma prévia do holocausto nuclear

Originalmente publicado em Holocausto Nuclear – Ameaça Silenciosa

Em 11 de março de 2011 um Tsunami e um terremoto atingiram a costa leste do Japão destruindo os sistemas de refrigeração de 4 dos 6 reatores nucleares existentes em Fukushima Daiichi. Seus engenheiros, 20 anos antes, se afastaram da General Electrics, a empresa que os construíram, por considerarem um absurdo, uma verdadeira bomba relógio, construir reatores nucleares sobre falhas tectônicas em um litoral tradicionalmente assolado por terremotos e tsunamis. Ainda assim, usinas nucleares como estas foram construídas às dezenas.

No entanto, não podemos dizer que reatores nucleares são bombas nucleares. Segundo o ex-embaixadora do Japão na Suíça e no Senegal, Mitsuhei Murata – reatores nucleares são superbombas, contendo centenas de vezes mais combustível nuclear que a quantidade utilizada na construção das bombas de Fukushima e Nagasaki.

Três anos depois os quatro reatores arruinados de Fukushima tiveram seus núcleos perdidos no subterrâneo do Japão. Isso significa que os núcleos derretidos escaparam da câmara de contenção, derreteram o concreto e o aço de seu fundo e mergulharam no solo até cavernas subterrâneas com bolsões de água, tornando-se fonte de contaminação constante do Oceano Pacífico. Além disso, mais de 400 toneladas diárias de água radioativa estão sendo jogadas no Pacífico. O resultado é o maior crime socioambiental da história da humanidade, o assassinato de todo um oceano está em andamento. Notícias da costa da Califórnia e do Canadá, falam de centenas e milhares de criaturas marinhas aparecendo mortas em suas praias. Milhões de peixes e estrelas do mar destruídos pela radiação que se espalha com a maré e demorará centenas, talvez milhares de anos, para se dissipar.

No arquipélago japonês, o cerco midiático justificado num conjunto de leis fascistas de segredo de estado, encobrem a epidemia de câncer e mil e duzentas outras doenças terríveis que afetam parcelas cada vez maiores da população. No leste do Japão, três anos depois, mais de 40% das crianças sofrem de sangramentos e câncer de tirióide. Basta uma contaminação com baixos níveis de radiação para deixar alguém doente. No Japão os índices de radiação são altíssimos. As autoridades omitem informações vitais. As corporações colaboram com desinformação. A segunda maior cidade do mundo, Tóquio, está a aproximadamente 200 quilômetros de distância das usinas, dentro do que seria razoável considerar área de evacuação total. Médicos de Tóquio acompanham a evolução da epidemia de doenças causadas pela radiação e, sem muito alarde, silenciosamente o holocausto nuclear aumenta suas vítimas. Especialistas apontam para a possibilidade de um único desastre de Fukushima, ser suficiente para destruir o Japão em alguns anos. Os produtos japoneses contaminados ou sob o risco de contaminação, são recusados pelas nações que protegem seus cidadãos, diminuindo a arrecadação, as epidemias aumentarão consideravelmente a demanda por saúde, ampliando os gastos do estado com previdência. Esta cadeia de consequências pode fazer com que o estado não consiga mais captar recursos suficientes para lidar com a crise social e ambiental causada pela indústria nuclear.

Existem 433 usinas nucleares em operação do mundo. Mais de 100 novos reatores estão sendo construídos. Cada reator pode contar com centenas de quilos de combustível nuclear.

O que significa “contaminação constante por córium” e como ela afeta sua vida

Quando reatores nucleares falham, explodem e derretem, centenas de barras de combustível altamente radioativas se fundem à estrutura metálica que as sustenta, se tornando um magma ao qual se dá o nome de córium (que vem de “core”, “núcleo” em inglês).

O derretimento (meltdown) consiste em toneladas deste córium escorrendo para o fundo do reator a temperaturas altíssimas, descendo na vertical, dissolvendo em velocidade variável tudo que está no seu caminho. Vaporizando e pulverizando primeiro metros e metros de concreto de contenção, depois a base de concreto e metal das usinas, e em seguida penetrando o solo de forma semelhante à uma faca quente cortando manteiga.

Durante esta descida o córium alcança lençóis de água, o que faz com que sejam liberadas altas quantidades de vapor radioativo e cinzas de tudo aquilo que é sólido e se incinera.

Esse vapor extremamente perigoso sobe verticalmente atingindo alturas de mais de 9 quilômetros na atmosfera, alcançando ventos de jato, acima das nuvens, podendo então viajar horizontalmente por milhares de milhas empurrado por estes ventos, caindo em meio a oceanos e outros continentes distantes.

À essa precipitação radioativa – que pode se dar junto com a chuva, a neve, ou em rajadas de vento com poeira – se dá o nome de fallout.

Então, em Fukushima o que temos são três córiums – massas de magma altamente radioativas – descendo verticalmente pelo subterrâneo abaixo das usinas, em contato com quantidades desconhecidas de água subterrânea, liberando enormes quantidades vapores radioativos letais que, por sua vez, sobem verticalmente pela atmosfera e se espalham pelo mundo.

Através de uma pesquisa que comparou o nível das águas subterrâneas de Fukushima, com o nível da água do oceano demonstrou que os lençóis subterrâneos abaixo das usinas nucleares estão interligados, parcial ou totalmente, com o Oceano Pacífico. Isso significa que podemos ter, nesse momento, na água de um Oceano, três fontes de magma altamente radioativo contaminando constantemente a água.

 

Não há tecnologia existente para resgatar estes córiuns perdidos, portanto, ninguém pode saber quanto tempo estas fontes de contaminação constante ainda podem durar.

Estamos falando de toneladas de magma que podem ainda explodir no interior da terra causando, na opinião de alguns especialistas, uma sequência de explosões hidro-vulcanicas com potência para riscar o arquipélago japonês da face do planeta e contaminar pesadamente todo o globo, em especial o Hemisfério Norte.

Estamos falando também da morte de milhões de criaturas marinhas, da criação de uma enorme zona morta que não cessará de crescer ao redor do globo, conforme aumentar o nível de radiação. Através da maresia e da brisa do mar, as áreas mais próximas dos oceanos tenderão com o tempo a se tornarem também contaminadas.

Fato é que, é apenas uma questão de tempo para que todos os oceanos e continentes sejam afetados pela radiação, não sabemos, no entanto, de que forma esta contaminação vai se espalhar, e não há cientista na Terra que possa com base em evidências científicas, neste momento, afirmar o contrário.

Existem duas hipóteses com gradientes: a radiação pode se concentrar em alguns lugares ao invés de outros, ou pode se homogeneizar por todo o globo. Alguns elementos tendem a se acumular, e isso pode ser um problema se ocorrer perto de você.

Há isotopos radioativos que substituem elementos existentes na natureza, e nos corpos dos seres vivos. O iodine 131 e 129 substituem o iodo, o estrôncio 90 substitui o cálcio, o césio 134 e 137 substituem o potássio, e por aí vai. A radiação, portanto, é bioacumulativa. Nós, os seres vivos do planeta, somos o filtro de radiação global. Uma vez dentro da cadeia alimentar a radiação tende a se acumular nos animais, e é potencialmente mais acumulativa nos animais que estão no topo da cadeia alimentar.

Não havendo solução a curto ou médio prazo para a contaminação constante por córium, na atmosfera e, em maior medida, nos mares, é preciso se informar para se preparar para o impacto.

A vida que se adapta a mudança tende a sobreviver, ao contrário da vida que não consegue se adaptar. As regras do jogo da vida estão mudando, agora elas passam por preservar a base alimentar limpa, se manter limpo da radiação, e lidar com um contexto em que a escassez consequente tomará conta do globo.

Algumas boas dicas para o futuro que está por vir são – vá se acostumando com a ideia de não consumir alimentos importados ou alimentos que você não sabe a procedência; tente depender o mínimo possível do mercado; produza seus próprios alimentos fora do contato com a chuva; pesquise sobre filtros biológicos e filtros de osmose reversa; pense na idéia de utilizar máscaras (do tipo n98) em ambientes abertos, principalmente durante atividades físicas, se afaste das multidões das grandes cidades, elas tendem a se tornar perigosas em contextos de escassez.

Este é o resultado parcial da irresponsabilidade e inconsequência das elites políticas e econômicas globais, que jamais conseguiriam fazer tanto estrago se não fosse o apoio incondicional e cego das massas, estas multidões de consumidores e pagantes de impostos que sempre se deixaram iludir com discursos de sacrifícios e progressos.

A maior ilusão, é a ilusão de separação. vinculado de alguma forma.